A situação dos sindicalistas do país não passou despercebida entre senadores democratas nos EUA, que dizem que o governo de Bogotá deve fazer mais para reprimir esses assassinatos. A questão tornou-se importante obstáculo ao fechamento de um acordo de comércio bilateral com Washington, descarrilado por escândalos internos e violações de direitos humanos. "A Colômbia ainda é o país com maior número de sindicalistas mortos no mundo, e isso é preocupante", diz Harry Reid, líder da maioria do Senado.
A Federação de Sindicatos Central da Colômbia, maior confederação trabalhista do país, acredita que as preocupações democratas são bem fundadas: “Membros do sindicato enfrentam perseguição diária pelo país e são impedidos de desempenhar atividades legais do sindicato...” A Anistia Internacional concorda. "Os sindicalistas da Colômbia estão recebendo uma mensagem clara: não reclamem das condições de trabalho nem façam campanha para proteger seus direitos porque vocês serão silenciados, a qualquer custo".
Desde 1987, mais de 2.500 sindicalistas foram assassinados na Colômbia – um genocídio. Um recente relatório da Anistia Internacional salienta que seis entre cada 10 sindicalistas assassinados no mundo são colombianos. Até agora neste ano, 20 membros de sindicatos foram mortos no país, na maioria professores e funcionários da saúde.
Está aqui a matéria integral de Anastásia Moloney, tradução de Deborah weinberg. Fonte: Comitê de Solidariedade ao Povo Colombiano
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