sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Submarino

Notícias de Illinois.

O jornalista Alexandre Garcia, em 15/02, foi solicitado pelo jornal matutino da rede Globo de TV a comentar notícia do dia anterior sobre o massacre de Illinois, onde um estudante disparou sua arma matando um professor e cinco colegas, mandando outros tantos para o hospital em estado grave. Mais de 120 estudantes já foram mortos nos últimos 40 anos no país do bang-bang, onde tem sempre um maluco a atirar em transeuntes, geralmente de cima de uma torre bem situada. Tratava-se, portanto, de uma boa deixa para o experimentado jornalista, ex-modelo da revista Play-boy, quando era porta-voz do último ditador “me esqueçam” Figueiredo (não confundir com o “esqueçam o que escrevi” FHC).

Um rico gancho para analisar um pouco as mazelas da cultura armamentista dos EUA, o país líder da venda legal e ilegal de armas e da criação e exportação de guerras, para vender mais armas e para se apoderar de reservas alheias de petróleo. O país de Rambo, de Duro de Matar, de Táxi Driver, de tantos Exterminator e do “waterboarding” ou “submarino”, eficiente prática de tortura que o governo estadunidense acaba de assumir como uma prática oficial de investigação. Prática, aliás, entre outras, muito difundidas entre nós pelos gorilas treinados pela CIA, que empestaram as famosas masmorras sul-americanas dos anos milicos de 60 e 70. Enfim, sobrava panos para as mangas de uma boa tese jornalística.

(...) Há pouco tempo, a não renovação da concessão à RCTV na Venezuela produziu imenso frisson em nossa mídia doméstica. Todos denunciando um suposto atentado à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão. Perdeu-se uma boa ocasião para se produzir um debate sério sobre estes dois conceitos. E sobre um conceito ainda mais importante: o princípio constitucional do direito do à informação, à cultura, ao entretenimento, livre da mentira, da manipulação, da parcialidade editorial. Princípio que o Estado é obrigado a assegurar a todo cidadão, por seus próprios instrumentos ou pelas concessões que faz ao setor privado. Concessões que, por serem de natureza pública, devem subordinação ao interesse do direito do cidadão.
Leia o texto integral de
Sidnei Liberal no Portal Vermelho.

Washington defende o uso da tortura

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Michael Mukasey, negou-se ontem a iniciar uma investigação penal dentro da Agência Central de Inteligência pelo uso de “submarino”, simulação de afogamento nos interrogatórios de suspeitos de terrorismo. Mukasy tampouco investigará qualquer outro tipo de tortura – pelas chamadas “técnicas de interrogação intensificadas” – nem deixará que o Congresso tenha acesso a um memorando preparado pelo Escritório de Conselho Legal do Departamento de Justiça no qual se conclui que estas práticas eram legais.

Este escritório afirmou que o chamado “waterboarding”, método de tortura muito usado pelas ditaduras latino-americanas nos anos 70 e 80, foi “legal nesse momento”, disse Mukasey ao Comitê Judicial da Câmara de Representantes, mas destacou que os documentos relacionados com essa conclusão são classificados. O funcionário afirmou que não é viável nenhuma investigação porque os procedimentos já haviam sido considerados legítimos pelo Departamento.

(...) ”O submarino é de fato uma forma de tortura”, disse à IPS a ativista Mary Shaw, do escritório norte-americano da Anistia Internacional. “Por esta razão, o Manual de Campo do Exército proíbe expressamente seu uso. Claramente viola as leis norte-americanas e internacionais contra o tratamento cruel, desumano ou degradante. Não há exceções, não importa quando tenha ocorrido ou sob quais circunstâncias”, acrescentou.
Matéria integral de
William Fisher, da IPS, na revista digital Envolverde.

Manipulação da mídia sobre reforma tributária

Nas audiências realizadas nesta segunda-feira (25) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para analisar a proposta governamental de reforma tributária, a Central Única dos Trabalhadores reafirmou a importância da desoneração e da simplificação da estrutura de impostos no Brasil. Muito diferente, portanto, do que O Globo, desta terça (26) estampou ao dizer que movimento sindical se posicionou contra a desoneração da folha de pagamentos. ''Esse tipo de abordagem de alguns jornais não é pura pressa ou leviandade. É mais que isso. É fingir ignorância para tentar amplificar uma mentira'', dispara o presidente da CUT, Artur Henrique.

Na verdade, o que a CUT afirmou é que é preciso ter calma na análise da desoneração previdenciária para os empregadores. A proposta apresentada pelo governo prevê que a contribuição patronal cairá 1% ao ano, a partir de 2010, até que chegue em 14%. Do modo como está formulada, a proposta tem caráter linear. Todos os grupos empresariais serão beneficiados, mesmo aqueles que privilegiam a especulação financeira. Do ponto de vista do estímulo ao emprego, a proposta é tímida, segundo avaliação dos dirigentes.

Para a CUT as mudanças precisam: 1 - aliviar os brasileiros que ganham menos, já que a estrutura tributária brasileira de hoje é altamente regressiva, ou seja, quem ganha menos paga mais e quem ganha mais, paga menos. A CUT defende mudanças na estrutura de impostos no Brasil, mas desde que a estrutura se torne progressiva; 2 - favorecer o setor produtivo, como forma de ampliar a geração de empregos formais, e taxar mais o setor financeiro e especulativo, que ganha muito, mas produz e emprega pouco; 3 - garantir que a diminuição da contribuição patronal para a Seguridade Social não resulte, no médio e longo prazo, em diminuição das receitas do sistema previdenciário público e universal.
Divulgação:
boletim do DIAP. Fonte: Portal do Mundo do Trabalho.

BRINDE: MALLU MAGALHÃES, 15 ANOS, DESPONTANDO SOB AS BÊNÇÃOS DE BOB DYLAN.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Obrigado, Fidel!

"Não haverá substituto para Fidel" (Ignácio Ramonet)

Ignácio Ramonet é diretor do jornal francês Le Monde Diplomatique. Para ele, a coisa mais surpreendente sobre Fidel, em mais de cem horas que passaram juntos, em conversas para a compilação de sua memória, foi o quanto ele era modesto, humano, discreto e respeitoso. Uma enorme moral e senso ético. Na visão do deputado Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara dos Deputados, o chão sagrado do comandante Fidel Castro é Cuba, mas ele articula um patriotismo continental espelhando-se não só na grande figura histórica de seu país, o mártir da independência José Martí, mas também em Simón Bolívar, no argentino San Martín e em nosso José Bonifácio de Andrada e Silva. Para Aldo, pode-se incluir Fidel Castro no grupo e dizer deles o que Machado de Assis disse dos Andradas: ''A natureza não produz muitos homens como aqueles''.

Segundo a Unesco, a cada doze segundos morre uma criança no mundo, por causas evitáveis. São raros os estadistas que podem dizer como Fidel: “nenhuma dessas crianças é cubana”. A pobreza em Cuba é uma pobreza que orgulha os cubanos. Nada de analfabetismo, ninguém dorme na rua. Ninguém passa fome. Hoje (20/02), pasmos, ouvimos no “Esporte espetacular” da Tv Globo: “toda criança cubana tem acesso a qualquer dos esportes olímpicos”. Ontem, incrédulos, ouvimos do Carlos Nascimento, da Tv do Silvio Santos, mais ou menos assim: “nossa equipe encontrou um povo mergulhado na pobreza, porém, muito orgulhoso e feliz”. Pense... Os índices de mortalidade infantil entre os menores do mundo, mesmo diante de mais de 40 anos de perverso bloqueio econômico imposto pelos EUA para arrasar a economia da ilha. E que a mídia global faz questão de omitir. Obrigado, Fidel!


Qualidade é democracia

Pretos, pobres, e quase-pretos, de tão pobres, estão ingressando no ensino superior aos milhares. Além de transformar suas vidas, a experiência pode levar a uma universidade mais democrática e menos branca. Mas há quem resista, com base numa visão liberal de mérito e qualidade. Mauro, 25 anos, catador de papel, órfão de mãe e filho de carroceiro. Estuda Educação Física na Ulbra, uma das melhores universidades do Rio Grande do Sul. Jorge e Ivan, grafiteiros, negros da periferia, curtem o hip-hop e oferecem oficinas culturais na Febem. São alunos da UniSalesianos, em Lins, interior de São Paulo. Marta, 26 anos, doméstica, trabalha em um bairro de classe-média de São Paulo, ajuda substancialmente a família, sonha em construir pontes. É estudante de engenharia na FEI, conceituada faculdade da Grande São Paulo.

Marta, Ivan, Jorge e Mauro vivem uma realidade comum. Constituem exceção e regra da juventude brasileira. A regra, porque são pobres, oriundos de comunidades cuja dignidade amiúde é posta em xeque pelas adversidades. Batalham no dia-a-dia para assegurar o próprio sustento e o do próximo. A exceção, porque, contra todos os prognósticos, chegaram à universidade e nela permaneceram. Em breve, vão se formar e pegar o diploma, elementos determinantes para a melhoria da renda, do orgulho próprio e da inclusão social.Eles e mais de 300 mil alunos de baixa renda são beneficiados em cursos de graduação de instituições particulares. Por meio de isenções fiscais às universidades privadas, o Prouni financia bolsas integrais e parciais para estudantes de comprovada baixa renda. Leia texto de Bruno Cava para Le Monde Diplomatique, divulgado por Uol [1].

E a África disse não

Surpresa: numa conferência em Lisboa, o continente excluído rechaça os acordos de "livre" comércio oferecidos pela Europa. Atitude pode sinalizar nova postura africana que repele "ajustes estruturais" e políticas da humilhação perpétua. Para grande prejuízo da arrogante Europa, o inimaginável aconteceu: num arroubo de orgulho e revolta, a África - que alguns acreditavam submetida, porque empobrecida, disse não. Não à camisa-de-força dos “Acordos de Parceria Economia” (APE). Não ao liberalismo selvagem das trocas comerciais. Não a esses últimos elementos do pacto colonial. (...) Já vai longe o tempo em que a Europa podia impor desastrosos programas de ajuste estrutural. A África agora os repele. E isso é muito bom. Confira o texto completo de Ignacio Ramonet para Le Monde Diplomatique divulgado por Uol [2].


Governo Lula tem sua melhor avaliação desde a posse, em 2003.

1. A avaliação positiva do governo Lula está em 52,7% pelos dados da pesquisa CNT/Sensus divulgados nesta segunda-feira (18/02). O número é recorde desde a 1ª posse do Presidente, em 2003, quando o índice ficou em 56,6%. A impressão negativa do governo caiu para 13,7%. 2. A avaliação do desempenho de Lula também está em alta. Na pesquisa, 66,8% dos entrevistados disseram que o aprovam, contra 28,6% de desaprovação. 3. A pesquisa também revela que 64,1% acompanham ou ouviram sobre o caso dos cartões corporativos. 4. Mesmo não podendo se candidatar a uma 2ª reeleição, Lula foi citado por 18,6% dos entrevistados, liderando as intenções de voto espontâneo. Seguido de José Serra, com 5,1% das intenções, Aécio Neves, com 3%, FHC, com 1%. Veja mais no Portal Vermelho, com informações do IG e da Reuters [3].

Comércio tem maior desempenho desde 2001, início da pesquisa, aponta IBGE.

O volume de vendas do comércio varejista no Brasil cresceu 9,9% no ano passado, em comparação com 2006, conforme pesquisa do IBGE, divulgada nesta segunda-feira (18). A receita nominal do setor aumentou 14,1% em 2007. Foi o maior aumento desde 2001, quando a pesquisa começou a ser realizada. As vendas no segmento de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceram 6,4% em relação a 2006, correspondendo a um terço da taxa de crescimento de todo o comércio do país. Segundo nota divulgada pelo IBGE, "esse desempenho refletiu as melhoras da renda e do emprego e a expansão do crédito". O segundo maior impacto no resultado total (24% na taxa global), foi o do ramo de móveis e eletrodomésticos. Bom desempenho pelo quarto ano consecutivo). Veja matéria e gráficos em UOL, Economia [4].


Receita detecta 15 notas frias na campanha de Serra.

A Receita Federal detectou notas fiscais frias emitidas por uma empresa fantasma e outra inidônea para o PSDB e para a campanha de José Serra à Presidência da República em 2002, revela reportagem da Folha de S.Paulo. A Receita Federal suspendeu a imunidade tributária do partido e o autuou em cerca de R$ 7 milhões. A empresa inidônea é a Marka Serviços de Engenharia, já desativada, pertencente a Márcio Fortes, ex-secretário-geral do PSDB. Auditores identificaram 15 notas frias, no valor de R$ 1,144 milhão, emitidas por quatro empresas, incluindo a Marka e a fantasma Gold Stone Publicidade e Propaganda – que não possui endereço físico e nunca recolheu um centavo de imposto. Justiça Eleitoral pode cassar o registro do PSDB, que nega a irregularidade. Leia texto de Leonardo Souza na Folha Online [5].


BRINDE: COMANDANTE – FILME DE OLIVER STONE SOBRE FIDEL E A REVOLUÇÃO CUBANA. IMPRESSIONANTES IMÁGENS HISTÓRICAS.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O foco midiático da CPI

O foco midiático da CPI

Informações precisas e completas prestadas por ministros do mais elevado padrão moral, – Franklin Martins, da Comunicação Social, general Jorge Armando Felix, da Segurança Institucional e Dilma Rousseff, da Casa Civil – em entrevista coletiva na semana passada (emblematicamente pouco divulgada na mídia) contrariaram as irresponsáveis insinuações da imprensa e da oposição sobre o uso dos cartões corporativos pelo governo. Na irresponsabilidade, a publicação de informações que colocam em risco a segurança do Presidente de República, seus familiares, funcionários governamentais e seus respectivos interlocutores.

Em destaque o fato de que não há uma única investigação no Tribunal de Contas da União (TCU), órgão subordinado ao poder legislativo, que constate significativa irregularidade no uso dos cartões. Ponto por ponto, foram esclarecidos os critérios administrativos que regulam seu uso; sua fiscalização pelo TCU e Controladoria Geral da União (CGU); sua ampliação quantitativa seguida da diminuição das despesas e do aumento da transparência. E os gastos sigilosos que garantem a segurança institucional. Por outro lado, foram desnudadas a leviandade da oposição e da mídia, em assunto de óbvio apelo eleitoral e midiático, a tentar transformar em escândalos fatos que são absolutamente normais [1].

A oposição sem pauta política e a mídia sem assunto. Uma CPI dará foco ao demo-tucanato e alimentará a sanha denuncista da mídia. Por outro lado, bem longe das vistas e ouvidos de leitores e expectadores, acontecem fatos da maior importância, como o divulgado hoje, 11/02, pelo Valor Econômico: “A produção industrial aumentou em todos os 14 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado” [2]. Ou o editorial da insuspeita Financial Times: "Menos de uma década atrás, o Brasil balançava ao primeiro sinal de instabilidade nos mercados financeiros internacionais. Hoje, em contraste, o país - como grande parte da América Latina, rica em recursos - parece imune à turbulência do mercado" [3]. A mídia e a oposição nada viram.

Jornalismo-esgoto

A expressão cunhada pelo jornalista Luis Nassif retrata fielmente a nova ofensiva da mídia hegemônica para fustigar o governo Lula. Agora o mote são os cartões corporativos usados pelo presidente, ministros e outros servidores para efetuar gastos cotidianos. O terrorismo midiático já decapitou a ministra da Igualdade Racial, e chamuscou criminosamente a imagem de outros dois ministros. Esta nova escalada agressiva não passa de mais uma tentativa de buscar uma pauta politiqueira que faça sangrar um governo que vem dando certo nos mais diferentes setores da sua atividade sócio-econômica e política.

Frustrado o desejo de um apagão energético, desmoralizada a mentira amarela da febre midiática, cria-se a crise dos cartões. O que menos vale é a informação imparcial e a justa fiscalização do poder público pela imprensa e pela oposição. O objetivo não é denunciar eventuais abusos dos usuários de cartões, visando a sua correção (tese tanto de ingênuos como de oportunistas), mas fortalecer a posições contra o governo. Mesmo sabendo que o uso dos cartões corporativos é comum em todo o mundo. Próceres de governos e de grandes empresas costumam viajar, hospedar-se em hotéis e marcar contatos para tratar de assuntos de interesse político, profissional.

Frente às pequenas despesas o cartão corporativo é um avanço que evidentemente necessita sempre de ajustes e aperfeiçoamentos. Foi implantado em 2001 em face de denúncias da falta de controle dos gastos. Antes, um servidor recebia certa quantia em dinheiro, depositava na sua conta pessoal, pagava as despesas e depois apresentava a nota. Não havia qualquer transparência. Já em 2005 o governo decidiu melhorar sua utilização para aquisição de materiais e contratação de serviços, na compra de passagens aéreas, locação de veículos e no pagamento de hotéis, refeições e diárias de viagem. É proibido utilizá-lo em viagens internacionais. Nada a reprovar [4].

Patriotismo seletivo

Essa mesma mídia hegemônica nunca deu a mínima para o fato de a filha do Presidente, funcionária da Presidência, ter usado um avião da FAB para vistoriar as fazendas do pai. Assim como esqueceu o uso nebuloso de 10 milhões de reais dos cofres da União para que o filho do Presidente, Paulo Henrique Cardoso, montasse um stand numa feira internacional na Alemanha. Deixou de cobrar episódios de uso indevido de dinheiro público em viagens de turismo feitas por ministros do governo, como José Serra, Raul Jungmann, Paulo Renato de Souza e o Procurador Geral da República, Geraldo Brindeiro. Quer uma CPI da tapioca, mas deixou de investigar o fato de o funcionário público Eduardo Maximiano, segurança de FHC, haver enchido 4 vezes o tanque do carro num único dia [5].

À expressão jornalismo-esgoto, do Nassif, pode-se juntar a de jornalismo-molecagem, uma espécie de “jornalismo” irresponsável, desjornalismo leviano praticado por gente de caráter duvidoso, como Boechat, Cláudio Humberto e outros. Nesta terça-feira, 12/02, em que FHC confessou pela CBN haver feito muitos esforços “democráticos” para evitar algumas CPIs contra seu governo, o Boechat também confessou ficar angustiado quando seu palpiteiro de economia na Band fala que tudo vai bem nos aspectos sócio-econômicos do governo Lula. No mesmo dia, a Mirian Leitão, no Jornal Hoje, reclama do presidente Hugo Chávez por ameaçar mais uma vez os EUA de não lhes vender mais petróleo e por querer estatizar a Parmalat e a Nestlé. Nos dois casos, ela sonega ao pobre ouvinte as causas da zanga.

BRINDE: THE WAR ON DEMOCRACY, METODOLOGIA DO EXPANSIONISMO IMPERIAL. BEM LANÇADO DOCUMENTÁRIO DE JOHN PILGER. DIDATISMO IMPRESIONANTE.

O Manifesto